Cenário

Estados Unidos

Pós-Guerra Fria: Com o colapso da União Soviética no início dos anos 90, os EUA emergiram como a única superpotência, levando a um período de unipolaridade. O foco estava em missões de paz e em intervenções humanitárias.
Guerras no Oriente Médio: As intervenções no Afeganistão (2001) e no Iraque (2003) marcaram a primeira parte do século XXI, impulsionadas pela luta contra o terrorismo. As guerras foram prolongadas, com custos humanos e financeiros significativos.
Reestruturação Militar: A partir de 2010, os EUA começaram a reavaliar suas operações militares, priorizando o combate a ameaças emergentes, como a China e a Rússia. A modernização e a inovação tecnológica ganharam foco, incluindo o desenvolvimento de drones e cibersegurança.
Presença Global: Os EUA mantêm bases militares em várias regiões do mundo, com um forte foco na dissuasão de ameaças na Europa, na Ásia-Pacífico e no Oriente Médio.

Multipolaridade: O cenário internacional se tornou mais multipolar, com países como China, Rússia e Índia aumentando seu papel militar e político. A ascensão da China tem sido particularmente notável, com investimentos pesados em modernização militar.
Conflitos Regionais: Áreas como o Oriente Médio e a África têm enfrentado conflitos prolongados, com crises humanitárias e a expansão de grupos extremistas. A guerra na Síria e as tensões Israel-Palestina são exemplos de conflitos complexos que envolvem diversos atores.
Cibersegurança e Guerra Híbrida: O aumento das ameaças em ciberespaço e a utilização de estratégias de guerra híbrida, que combinam operações militares convencionais e não convencionais, têm sido uma nova fronteira no militarismo global.
Tratados de Controle de Armas: A última década também viu o colapso de vários tratados de controle de armas, aumentando as tensões entre potências nucleares e suscetibilidades a uma nova corrida armamentista.

Revolução Digital: O advento da internet, smartphones e dispositivos móveis revolucionou a comunicação, o trabalho e o acesso à informação. Plataformas como redes sociais e comércio eletrônico mudaram a dinâmica das interações sociais e comerciais.
Inteligência Artificial: O crescimento da inteligência artificial (IA) e do aprendizado de máquina tornou-se uma área central, impactando setores como saúde, finanças e transporte. A IA está sendo utilizada em diagnósticos médicos, assistentes virtuais e automação industrial.
Computação Quântica: Pesquisas em computação quântica estão prometendo resolver problemas complexos que são inaccessíveis para computadores tradicionais. Empresas e instituições de pesquisa estão investindo pesado para desenvolver essa tecnologia.
Internet das Coisas (IoT): A conexão de dispositivos à internet está transformando a vida cotidiana e a indústria, permitindo automação e monitoramento em tempo real em áreas como casas inteligentes e fábricas conectadas.

Biotecnologia e Genética: Os avanços em edição genética, como a técnica CRISPR, têm potencial para transformar a medicina e a agricultura. Essas tecnologias estão sendo investigadas para curar doenças genéticas e melhorar colheitas.
Pesquisa Espacial: A exploração do espaço ganhou novo impulso, com missões para Marte, estudos de exoplanetas e a busca por vida fora da Terra. Iniciativas de empresas privadas, como SpaceX, também têm revolucionado o acesso ao espaço.
Mudanças Climáticas: A ciência em torno das mudanças climáticas tem em foco a necessidade urgente de inovação em energias renováveis. Pesquisas em energias solar e eólica, além de tecnologias de captura de carbono, estão em ascensão.
Saúde Pública: A resposta à pandemia de COVID-19 acelerou o desenvolvimento de vacinas e tratamentos, destacando a importância da colaboração científica global e da pesquisa em saúde pública.

Método Científico: O ceticismo é um pilar fundamental da ciência, onde teorias e hipóteses são testadas rigorosamente. Essa abordagem levou a avanços significativos em várias disciplinas, mas também à rejeição de pseudociências.
Antivacinas e Ceticismo Científico: O movimento antivacinas contrasta com o consenso científico sobre a eficácia das vacinas, com debates acalorados sobre liberdade individual e segurança pública.
Mudanças Climáticas: Existe um ceticismo considerável em relação às mudanças climáticas, muitas vezes alimentado por interesses econômicos. A ciência prevaleceu em gran parte, mas continua a enfrentar resistência significativa.
Pseudociências: O surgimento de pseudociências, como astrologia e homeopatia, reflete uma falta de compreensão do método científico, gerando debates sobre educação científica e literacia.
Perseguição: Em alguns países, tal como ocorre com as religiões, a ciência tornou-se alvo de perseguições, tirando a vidas de diversos cientistas e contribuintes da ciência.

Desafios Modernos: O ceticismo em relação a crenças religiosas tem crescido, especialmente nas sociedades ocidentais, onde a secularização e a ciência desempenham papéis importantes. Questões sobre a moralidade, existência de divindades e relatos sagrados estão em foco.
Agnosticismo e Ateísmo: O aumento do agnosticismo e do ateísmo reflete uma crescente aceitação de visões de mundo secular. Pesquisas mostram um aumento no número de pessoas que se identificam como não religiosas.
Diálogo entre Ciência e Religião: Algumas correntes religiosas tentam conciliar a ciência com a fé, promovendo um diálogo que busca compreender como a ciência pode coabitar com crenças espirituais.