- Anos 2000
- Guerra por poder, confronto militar disfarçado como disputa por território
- Personagens nível baixo
- Missão ultra-secreta para recuperar algo
- Pessoas extraordinárias, envolve "magia" (poderes elementares)
- estilo sociedade secreta/percifoda-se
- Elementais eram públicos, as pessoas os temiam, existem pessoas que tentaram censurar.
- É para durar cerca de um dia-jogo
- A história é bem centrada, não há muita "investigação" sobre o que deve ser feito, o norte está a todo momento bem definido.
- Serão 4 paradas, onde os reforços aumentam conforme chamamos a atenção.
Nível de risco
0/20
Personagem


Codinome: Nova
Profissão: assassina dos assassinatos /* arma-viva
Aparência inicial: Mulher asiática de média estatura, cabelo branco médio, apresenta heterocromia: olho esquerdo azul, olho direito é uma mistura de verde com castanho e vermelho, estranhamente hipnotizante.
Costuma utilizar um kimono justo bem colorido e detalhado de cores azul e vermelho vívido.
Background
precisa envolver um experimento com dimensões alternativas, que deu muito errado.
Nova quando pequena, vivia junto aos seus pais em uma pequena aldeia isolada no Japão, a comunidade era autossuficiente e baseava-se majoritariamente da agricultura. A religião era uma variação do budismo (devido ao isolamento local do restante da cultura). Assim como o budismo original, a cultura local focava prática pessoal, transformação interna e na compreensão da realidade, bem como ensinava sobre o sofrimento (dukkha) e a busca pela iluminação (nirvana).
Em uma noite, enquanto Nova retornava sozinha com seu cesto da colheita, ela presenciou uma cena que lhe traumatizou profundamente: metade de sua aldeia havia desaparecido em uma cratera, e a outra metade, em chamas, havia se transformado em uma gigante aberração fractal cromática, as casas feitas majoritariamente de pedra e madeira brilhavam as mais diversas cores enquanto refletiam a luz do incêndio, o templo e as complexas esculturas que enfeitavam a praça central tornaram-se ainda mais detalhadamente complexas com padrões hipnotizantes, a ponte que conectava um lado do rio ao outro passou a conectar a superfície ao fundo deste, com diversas ramificações espirais saindo de seu segmento, desaparecendo uniformemente conforme estendiam-se ao infinito.
Nova, em choque, tentou correr para dentro dos restos da aldeia na tentativa de encontrar seus pais, ou alguém que ainda pudesse estar vivo. Logo depois de entrar e virar à esquina de uma das casas, ela se deparou com a trilha e construções estendendo-se até onde seus olhos conseguiam enxergar, ela mesmo assim continuou correndo, tentando orientar-se espacialmente, navegando entre os diversos caminhos que certamente não estavam presentes antes do evento, mas ela parecia não sair do lugar, como se toda a região se prolongasse e contorcia-se conforme ela se movia. O caminho de volta já não era mais o mesmo, ela começou a enxergar rostos familiares dentro das paredes e até mesmo dentro do próprio chão, eles deformavam-se em uma metamorfose constante, juntavam-se uns entre os outros.
O terror fez Nova correr novamente, com medo das representações mutantes de seus companheiros, até que finalmente reconheceu sua casa próxima da borda da cratera. Conforme aproximava-se do epicentro, até mesmo o céu começou a brilhar cores, e as estrelas deformavam-se em um complexo caleidoscópio, seus passos sincronizavam-se com os padrões distorcivos. Saturada de estímulos, Nova não conseguia mais se orientar, ela já não sabia mais em que direção estava sua casa, mesmo que a casa deveria estar à sua frente, era como se não fosse um simples caminho reto. Ela fechou os olhos, e ainda enxergava os brilhos se formando eu seus próprios olhos, sentia seu corpo mudando por dentro, sentia seus braços tomarem proporções anormais e em direções indescritíveis, sentia seus órgãos se revirando por dentro de sua carne, sua pele caminhando sobre si mesma como se fossem vários insetos caminhando e se rastejando de um lado para outro, seus ossos se curvando e se subdividindo, sua mente se ramificando. De alguma forma, ela conseguia sentir a porta de sua casa logo a sua frente, como se fosse uma extensão de seu próprio corpo. [1]
Quando ela iria esticar o que já não sentia mais ser um braço, para abrir a porta, presenciou um forte clarão branco seguido de um grande estrondo e um calor.
Logo, ela acordou em um quarto branco, com apenas uma pia, um vaso e um colchão.
Desde então, o governo a manteve presa, estudando sua anatomia e suas capacidades, sem que pudesse ver a luz do Sol. Ao longo dos anos, fizeram uma lavagem cerebral e a doparam de remédios e substâncias para que se tornasse obediente, fazendo ela deixar de ser alguém extremamente agressivo e hostil aos pesquisadores e funcionários das instalações. Ela passou a acreditar que o sofrimento pelo qual ela presenciou é algo que lhe aproxima da salvação e iluminação.
Aos 18 anos, recebeu de presente a adaga que seus pais haviam lhe presenteado para cortar os frutos. Esta, porém, não era mais igual à anterior: Ao invés de ser feita de pedra e madeira, passou a ser feita de uma séria de ligas metálicas, incluindo elementos como titânio, bismuto, cromo, carbono, e outros ainda não identificados. A faca possui desenhos complexos de diversos fractais e estruturas cristalinas, bem como diversos olhos.
Personalidade
Ela sofreu lavagem cerebral por muito tempo, e agora é uma arma biológica confiável. Obedece as ordens que lhe são atribuídas sem muito receio ou piedade.
Bases
| Vida | Sanidade | Energia | Escudo | Movimento |
|---|---|---|---|---|
| 3/3 | 9/9 | 12/12 | 0 🤡 | 💀 |
Atributos
18 no total, limite de 5 para cada
| Nome | Valor |
|---|---|
| Força | 0 |
| Carisma | 1 |
| Inteligência | 1 |
| Agilidade | 2 |
| Desenvoltura | 1 |
| Raciocínio | 2 |
| Vigor | 1 |
| Compostura | 5 |
| Poder | 5 |
Perícias
45 no total, limite de 10 para cada
| Nome | Valor |
|---|---|
| Briga | 6 |
| Arremessar | 3 |
| Reflexo | 4 |
| Atletismo | 4 |
| Adestramento | 0 |
| Ciências | 0 |
| Crime | 0 |
| Intuição | 0 |
| Alquimia | 0 |
| Direção | 0 |
| Artes | 1 |
| Medicina | 6 |
| Furtividade | 0 |
| Diplomacia | 0 |
| Ocultismo | 2 |
| Fortitude | 0 |
| Persuasão | 0 |
| Tecnologia | 0 |
| Iniciativa | 0 |
| Percepção | 7 |
| Tática | 0 |
| Ofício | 0 |
| Investigação | 0 |
| Psicologia | 7 |
| Armas pequenas | 5 |
| Armas médias | 0 |
| Armas grandes | 0 |
Armas pequenas, médias e grandes necessitam de perícia própria.
Armas não convencionais usa briga.
Habilidades
- Infectar/catalizador: Altera parâmetros (forma, composição, temperatura, cor, estado físico...) de algum objeto, entidade ou do ambiente ao seu redor. / A entidade é amorfa, embora possa assumir e manter a forma desejada, ela não possui forma original.
- Abismo: Se transporta ou transporta alguém temporariamente para a dimensão latente.
Vantagens
- Arma predileta - 4 pontos: Define uma Arma como Favorita colocando apego emocional no objeto, Essa arma recebe +5 em Testes
- Arruaceiro - 1 ponto: Quando usando o cenário de forma criativa Recebe +5 no Teste
Desvantagens
- Emo - 💀: Você é emo.
- Transtorno de personalidade (esquizofrênico) - 2 pontos: Você tem algum transtorno mental que te abala e atrapalha (tem frequentemente alucinações e delírios cognitivos).
Poder
Controle da matéria, dimensão latente
O personagem tem o poder de "vazar" dimensões alternativas para dentro da nossa realidade, e com isso, ele pode alterar a forma, cor, temperatura ou até mesmo a composição da matéria.
Sobre o poder
O poder funciona ao utilizar uma dimensão latente, que "sangra" seu conteúdo para dentro da nossa realidade. O poder permite a passagem do conteúdo dessas diferentes realidades e dimensões entre si.
Considerações
- Os vazamentos normalmente resultam em resultados "caóticos" (mas funcionais), seguindo padrões geométricos e fractais extremamente complexos e até mesmo psicodélicos. [2]
- O poder funciona quase que como um glitch na realidade, "corrompendo-a".
- A dimensão latente é intrinsecamente perturbadora. Embora a explicação de tal característica não seja totalmente compreendida, estima-se que tenha origem de sua natureza caótica.
- A presença prolongada ao espaço latente ou ao seu conteúdo pode infligir medo e desconforto naqueles que não estão habituados. [3]
- A dimensão latente é uma singularidade, e não segue as mesmas leis da nossa realidade, tornando-a difícil de ser compreendida:
- Não euclidiana
- O lugar está em constante "metamorfose"
- Tudo está meio que vivo e interligado, como se fosse uma mente colmeia
- O ser humano simplesmente não foi feito para compreender tal natureza,
ela não tem qualquer obrigação de fazer sentido para nós meros mortais