Nível de risco

0/20


Personagem

Codinome: Nova
Profissão: assassina dos assassinatos /* arma-viva
Aparência inicial: Mulher asiática de média estatura, cabelo branco médio, apresenta heterocromia: olho esquerdo azul, olho direito é uma mistura de verde com castanho e vermelho, estranhamente hipnotizante.
Costuma utilizar um kimono justo bem colorido e detalhado de cores azul e vermelho vívido.

Background

precisa envolver um experimento com dimensões alternativas, que deu muito errado.

Nova quando pequena, vivia junto aos seus pais em uma pequena aldeia isolada no Japão, a comunidade era autossuficiente e baseava-se majoritariamente da agricultura. A religião era uma variação do budismo (devido ao isolamento local do restante da cultura). Assim como o budismo original, a cultura local focava prática pessoal, transformação interna e na compreensão da realidade, bem como ensinava sobre o sofrimento (dukkha) e a busca pela iluminação (nirvana).

Em uma noite, enquanto Nova retornava sozinha com seu cesto da colheita, ela presenciou uma cena que lhe traumatizou profundamente: metade de sua aldeia havia desaparecido em uma cratera, e a outra metade, em chamas, havia se transformado em uma gigante aberração fractal cromática, as casas feitas majoritariamente de pedra e madeira brilhavam as mais diversas cores enquanto refletiam a luz do incêndio, o templo e as complexas esculturas que enfeitavam a praça central tornaram-se ainda mais detalhadamente complexas com padrões hipnotizantes, a ponte que conectava um lado do rio ao outro passou a conectar a superfície ao fundo deste, com diversas ramificações espirais saindo de seu segmento, desaparecendo uniformemente conforme estendiam-se ao infinito.

Nova, em choque, tentou correr para dentro dos restos da aldeia na tentativa de encontrar seus pais, ou alguém que ainda pudesse estar vivo. Logo depois de entrar e virar à esquina de uma das casas, ela se deparou com a trilha e construções estendendo-se até onde seus olhos conseguiam enxergar, ela mesmo assim continuou correndo, tentando orientar-se espacialmente, navegando entre os diversos caminhos que certamente não estavam presentes antes do evento, mas ela parecia não sair do lugar, como se toda a região se prolongasse e contorcia-se conforme ela se movia. O caminho de volta já não era mais o mesmo, ela começou a enxergar rostos familiares dentro das paredes e até mesmo dentro do próprio chão, eles deformavam-se em uma metamorfose constante, juntavam-se uns entre os outros.

O terror fez Nova correr novamente, com medo das representações mutantes de seus companheiros, até que finalmente reconheceu sua casa próxima da borda da cratera. Conforme aproximava-se do epicentro, até mesmo o céu começou a brilhar cores, e as estrelas deformavam-se em um complexo caleidoscópio, seus passos sincronizavam-se com os padrões distorcivos. Saturada de estímulos, Nova não conseguia mais se orientar, ela já não sabia mais em que direção estava sua casa, mesmo que a casa deveria estar à sua frente, era como se não fosse um simples caminho reto. Ela fechou os olhos, e ainda enxergava os brilhos se formando eu seus próprios olhos, sentia seu corpo mudando por dentro, sentia seus braços tomarem proporções anormais e em direções indescritíveis, sentia seus órgãos se revirando por dentro de sua carne, sua pele caminhando sobre si mesma como se fossem vários insetos caminhando e se rastejando de um lado para outro, seus ossos se curvando e se subdividindo, sua mente se ramificando. De alguma forma, ela conseguia sentir a porta de sua casa logo a sua frente, como se fosse uma extensão de seu próprio corpo. [1]

Quando ela iria esticar o que já não sentia mais ser um braço, para abrir a porta, presenciou um forte clarão branco seguido de um grande estrondo e um calor.

Logo, ela acordou em um quarto branco, com apenas uma pia, um vaso e um colchão.

Desde então, o governo a manteve presa, estudando sua anatomia e suas capacidades, sem que pudesse ver a luz do Sol. Ao longo dos anos, fizeram uma lavagem cerebral e a doparam de remédios e substâncias para que se tornasse obediente, fazendo ela deixar de ser alguém extremamente agressivo e hostil aos pesquisadores e funcionários das instalações. Ela passou a acreditar que o sofrimento pelo qual ela presenciou é algo que lhe aproxima da salvação e iluminação.

Aos 18 anos, recebeu de presente a adaga que seus pais haviam lhe presenteado para cortar os frutos. Esta, porém, não era mais igual à anterior: Ao invés de ser feita de pedra e madeira, passou a ser feita de uma séria de ligas metálicas, incluindo elementos como titânio, bismuto, cromo, carbono, e outros ainda não identificados. A faca possui desenhos complexos de diversos fractais e estruturas cristalinas, bem como diversos olhos.

Personalidade

Ela sofreu lavagem cerebral por muito tempo, e agora é uma arma biológica confiável. Obedece as ordens que lhe são atribuídas sem muito receio ou piedade.

Bases

Vida Sanidade Energia Escudo Movimento
3/3 9/9 12/12 0 🤡 💀

Atributos

18 no total, limite de 5 para cada

Nome Valor
Força 0
Carisma 1
Inteligência 1
Agilidade 2
Desenvoltura 1
Raciocínio 2
Vigor 1
Compostura 5
Poder 5

Perícias

45 no total, limite de 10 para cada

Nome Valor
Briga 6
Arremessar 3
Reflexo 4
Atletismo 4
Adestramento 0
Ciências 0
Crime 0
Intuição 0
Alquimia 0
Direção 0
Artes 1
Medicina 6
Furtividade 0
Diplomacia 0
Ocultismo 2
Fortitude 0
Persuasão 0
Tecnologia 0
Iniciativa 0
Percepção 7
Tática 0
Ofício 0
Investigação 0
Psicologia 7
Armas pequenas 5
Armas médias 0
Armas grandes 0
Armas e perícia

Armas pequenas, médias e grandes necessitam de perícia própria.
Armas não convencionais usa briga.

Habilidades

Vantagens

Desvantagens


Poder

Controle da matéria, dimensão latente

O personagem tem o poder de "vazar" dimensões alternativas para dentro da nossa realidade, e com isso, ele pode alterar a forma, cor, temperatura ou até mesmo a composição da matéria.

Sobre o poder

O poder funciona ao utilizar uma dimensão latente, que "sangra" seu conteúdo para dentro da nossa realidade. O poder permite a passagem do conteúdo dessas diferentes realidades e dimensões entre si.

Considerações


  1. ver sobre síndrome alice no país das maravilhas. ↩︎

  2. ver imagens enviadas de exemplo ↩︎

  3. Friedrich Nietzsche

    Quando se olha demasiadamente para o abismo, o abismo olha novamente você.

    ↩︎